PM faz operações para encontrar envolvidos em resgate de traficante

PM faz operações para encontrar envolvidos em resgate de traficante

O comando da Polícia Militar desencadeou às 6h desta segunda-feira (20) operações policiais pelo Rio e por toda a Região Metropolitana. A força tarefa tem o objetivo de encontrar os envolvidos no resgate do traficante Fat Family do Hospital Municipal Souza Aguiar na madrugada de domingo (19). A PM também pretende encontrar criminosos que vêm praticando roubos e latrocínios pelo estado.

Mais de 20 batalhões da Polícia Militar participam das ações em diversas comunidades. Até a publicação desta reportagem, não havia informações de pessoas detidas.

O diretor das Delegacias de Homicídio, Rivaldo Barbosa, disse que dois suspeitos da invasão ao Hospital Souza Aguiar, no Centro do Rio, na madrugada de domingo (19), para resgatar um traficante que estava internado na unidade, já foram identificados. A polícia está analisando as imagens das câmeras de segurança do hospital para tentar identificar o restante do grupo. A ação de resgate teve tiroteio dentro do hospital e deixou um morto e um ferido — um vigia e um técnico de enfermagem, respectivamente. Criminosos ainda atiraram um artefato explosivo, similar a uma bomba caseira, contra a polícia.

Segundo informações da PM, um grupo de aproximadamente 25 homens chegou ao hospital numa ação quase cinematográfica: em quatro motos e cinco carros e armados com fuzis, pistolas e explosivos. Houve tiroteio e um homem morreu e dois ficaram feridos na ação de resgate do traficante Nícolas Labre Pereira de Jesus.

Os feridos são um técnico de enfermagem, que está em estado grave, e o PM também baleado passou por uma cirurgia no domingo (19).

O traficante, também conhecido por Fat Family, foi baleado no rosto num confronto com a polícia na segunda-feira (13). O criminoso seria um dos chefes do tráfico de drogas no Morro Santo Amaro, no Catete, Zona Sul da cidade.

O delegado Fábio Cardoso contou que os suspeitos chegaram à recepção e já pediram para que fossem levados ao 6º andar do hospital, na ortopedia, onde o traficante estava internado. A DH está investigando inclusive pessoas que visitaram Fat Family dias antes, que podem ter passado as informações para o grupo que invadiu o hospital.

As informações chegaram aos policiais militares na quinta-feira(16). Segundo ele, na sexta-feira (17) a polícia tentou remover o paciente do hospital para uma outra unidade, mas foi impedida pela equipe médica do hospital. De acordo com a PM, os médicos disseram que o estado de saúde do traficante era grave e ele teria que passar por uma cirurgia e não poderia ser liberado.

Informações G1