Antes do início dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, #isaquias queiroz era só mais entre os 465 atletas brasileiros inscritos nas provas e ávidos por um lugar ao sol. Já neste domingo, última dia de competições, o baiano chamou para si todos os holofotes das Olimpíadas ao conseguir algo que jamais outro brasileiro havia alcançado na história olímpica: subir três vezes no pódio e dar três medalhas para o Brasil no mesmo ano.
A linda história do canoísta começou a ser escrita na terça-feira, quando ele conseguiu o segundo lugar na prova de canoa individual C1 1.000 metros. Naquele dia, Isaquias comemorou a medalha de prata para o Brasil. Na sequência, ele voltou a ocupar o pódio ao se colocar como terceiro na disputa da C1 200 metros, também disputada individualmente. Na reta de chegada, o baiano conseguiu uma importante manobra e virou terceiro lugar, garantindo o bronze.
Neste sábado, enfim, Isaquias Queiroz cravou de vez o seu nome na história do esporte brasileiro. Ao lado do companheiro Erlon de Souza, o baiano liderou praticamente toda a prova da C2 1.000 metros, mas na parte final do percurso na lagoa Rodrigo de Freitas os alemães Sebastian Brendel e Jan Vandrey capricharam no sprint derradeiro e levaram o ouro. Mesmo com a prata, Isaquias subiu pela terceira vez no pódio nas Olimpíadas, em um feito que jamais outro brasileiro havia conseguido.
“O meu objetivo era esse. Eu me dediquei muito ao lado do meu companheiro Erlon nas três provas para tentar fazermos história. Consegui fazer história com a boa participação e a medalha na C1 1.000 metros, mas eu queria mais que aquilo. Nada de ganância, apenas desejo de mostrar a força e o trabalho da canoagem do nosso país durante os seis dias de Olimpíadas no Rio de Janeiro”, revelou Isaquias após a terceira medalha em 2016.