Em noite sofrível, Sport cai em Chapecó e aumenta a preocupação para a Série A

Em noite sofrível, Sport cai em Chapecó e aumenta a preocupação para a Série A

No último ensaio para a Série A, a Chapecoense esteve longe de empolgar, mas ainda assim jogou o suficiente para vencer um Sport completamente apático. O placar de 2 a 0 na Arena Condá, no jogo de ida pela segunda fase da Copa do Brasil, premiou quem ao menos tentou. Mérito do técnico Vinícius Eutrópio. Os dois jogadores acionados no segundo tempo marcaram os gols, Hyoran e Maranhão. Inoperante, o time rubro-negro entrou e saiu de campo da mesma forma: sem nada a acrescentar. Atuação que, às vésperas da estreia no Campeonato Brasileiro, preocupa e muito. Domingo, o Sport recebe o Figueirense, às 16h, na Ilha do Retiro. A Chapecoense enfrenta o Coritiba, sábado, às 18h30, na mesma Arena Condá.
Não existiu melhores momentos. O plural não cabe. O primeiro tempo na Arena Condá produziu apenas um lance digno de registro. Aos 23 minutos, Bruno Rangel perdeu a grande chance de abrir o placar para a Chapecoense. Após boa jogada do lateral-esquerdo Dener e uma falha de Ewerton Páscoa, o atacante recebeu em ótima condição, cara a cara com Magrão, mas chutou pra fora. Único exceção. Tudo o que se viu antes e o depois foi absolutamente desmotivante. Faltou inspiração. Deu sono.

Sem Diego Souza, suspenso, o Sport, sem nenhum meia de criação, teve imensa dificuldade para trocar passes. Limitou-se às ligação diretas e não conseguiu finalizar uma vez sequer. Do outro lado, a Chape ainda tentou esboçar alguma pressão, sem efetividade. O frio de 12 graus parece ter congelado os dois times.

Restou ao técnico Eduardo Baptista apostar em Régis, única opção criativa no banco do Sport. O meia, ex-Chapecoense, entrou em campo aos 9 minutos do segundo tempo com uma missão: pensar o jogo. Dar um mínimo de organização ao setor ofensivo rubro-negro. Mas o ritmo da partida seguiu sonolento. A Chape chegou uma vez com Maylson, aos 18 minutos. Pouco depois, o meia foi substituído por Hyoran. A alteração mudaria o rumo da partida.

Aos 28, Hyoran justificou a aposta do técnico Vinícius Eutrópio. Após vacilo do Sport na saída de bola, ele recebeu passe açucarado na entrada da área e bateu cruzado, firme, sem chance para Magrão. Chapecoense 1 a 0. Não demorou para a estrela de Eutrópio brilhar outra vez. Aos 34, Maranhão, outro acionado no decorrer da segunda etapa, puniu nova falha da defesa rubro-negra. Após lançamento de Bruno Rangel, ele tocou na saída de Magrão. Chape 2 a 0. Resultado confortável para a definição da vaga, na Ilha do Retiro.