Estado dos EUA adia execução de mulher por problemas em injeção letal

A primeira execução de uma mulher em 70 anos no estado da Geórgia (sudeste dosEstados Unidos) foi adiada na segunda-feira (2) à noite por um problema no produto letal que seria injetado na vítima.

Mais de quatro horas depois do horário previsto para a execução, as autoridades penitenciárias da Geórgia anunciaram o adiamento por “precaução”, depois que constataram o aspecto “turvo” da substância que seria utilizada.

O governo não divulgou uma nova data para a execução.

Adiada por alguns dias por uma tempestade de neve, a execução por injeção de Kelly Gissendaner, de 46 anos, estava programada para a noite de segunda-feira na penitenciária de Jackson, ao sul de Atlanta.

Gissendaner foi condenada à morte pelo assassinato, em fevereiro de 1997, de seu marido, de quem havia se separado várias vezes e, em seguida, divorciado, casando-se novamente mais tarde.

Ela havia recrutado o amante para cometer o assassinato de seu marido para receber o seguro de vida.

Seu amante, Gregory Owen, declarou-se culpado e testemunhou contra ela no julgamento, em 1998. Ele foi condenado à prisão perpétua.