Com péssimo primeiro tempo, Sport perde para Fortaleza por 2 a 1 e vê fim de invencibilidade

Com péssimo primeiro tempo, Sport perde para Fortaleza por 2 a 1 e vê fim de invencibilidade

O Sport poderia ter deixado a Arena Castelão com a classificação às quartas de final da Copa do Nordeste encaminhada. Porém, com um futebol abaixo da crítica, principalmente no primeiro tempo, a equipe pernambucana sofreu a sua primeira derrota na competição regional (quebrando uma invencibilidade geral de oito partidas), ao cair para o Fortaleza por 2 a 1, resultado que embolou o Grupo D. O Leão segue na liderança, com oito pontos, mas agora vê o próprio tricolor cearense encostar, com sete. Nesta quinta, Botafogo-PB e River completam a 5ª rodada e podem deixar a situação da chave ainda mais indefinida. No entanto, o Leão ainda só depende dele. Basta uma vitória simples sobre o Botafogo, na última rodada, na Ilha do Retiro, para avançar.
Para a partida, o técnico Paulo Roberto Falcão resolveu mudar o esquema tático da equipe, com a entrada de Vinícius Araújo ao lado de Túlio de Melo, no ataque do Sport, tendo ainda Lenis aberto pela direita. Com isso, Luiz Antônio foi para o banco de reservas, com o Leão passando assim a atuar com apenas dois volantes e Gabriel Xavier centralizado, na armação das jogadas. No papel, a ideia era que dar maior posse de bola no meio de campo e força ofensiva, sem perder o poder de marcação. No entanto, a prática foi bastante diferente.
Em nenhum sentido, a nova formação do Sport não funcionou. Com uma marcação frouxa no meio de campo e sem poder de ataque, com Gabriel Xavier apagado, os rubro-negros foram amplamente dominados pelo Fortaleza, nos piores 30 minutos do time pernambucano na temporada.
E não houve nem tempo para respirar. Logo aos três minutos, Jean Mota passou como quis por Renê e cruzou para Anselmo, livre de marcação na pequena área, completar de cabeça, sem precisar sair do chão. Pela sexta vez, nos últimos oito jogos, os rubro-negros saiam atrás do marcador.
Até os 23 minutos, os donos da casa criaram mais três boas chances de ampliar. Pelo lado do Sport, sem conexão entre meio de campo e ataque, cabia a Rithely e Durval tentar criar algo ofensivamente, com ligações diretas. Uma nitída prova de que a escalação de Falcão deu errado.
Para piorar, Matheus Ferraz colocou mais uma falha nas sua coleção de erros imperdoáveis em 2016. Sem explicação, o zagueiro deu um presente para Juninho, dentro da área. O camisa sete do Fortaleza achou Jean Mota, que ampliou, aos 31 minutos: 2×0. Foi a gota d’água para Falcão, que resolveu mexer na equipe e voltar ao esquema antigo, com a entrada de Luiz Antônio na vaga de Gabriel Xavier.
A mudança melhorou o Sport, que acertou a marcação e, enfim, passou a criar. O primeiro chute na partida viria aos 36 minutos, com Lenis. No segundo ataque, aos 47, o Leão conseguiu diminuir. Após esforço de Durval no cruzamento, Túlio de Melo completou para as redes. Pelo que apresentou, os rubro-negros foram para o vestiário “no lucro”.
 
Segundo tempo
Na etapa final, Falcão realizou outra mudança tática na equipe, que passou a atuar pela terceira vez de forma diferente na partida. O volante Serginho passou a atuar como terceiro zagueiro, o que possibilitou liberar mais os dois laterais. O confronto seguiu equilibrado. Até os 16 minutos, cada uma das equipes ameaçou uma vez. Ambas em cobranças de falta. A primeira jogada trabalhada só ocorreu aos 20 minutos, com o Fortezala. Juninho recebeu dentro da área e obrigou Danilo Fernandes a fazer outra boa defesa. A essa altura, no entanto, o Sport já havia conseguido equilibrar o jogo.
Faltava, porém, um maior poder de penetração. Por muitas vezes, o time chegava até inteiro na frente, mas se resumia a levantar a bola na área. E não do fundo, como gosta Falcão, mas sim da intermediária. O famoso “chuveirinho”. Muitas vezes com Durval no papel de alçar na área. Assim, a melhora do Sport na partida não foi suficiente para evitar a primeira derrota do Leão no Nordestão.
Ficha do jogo
Fortaleza 2
Ricardo Berna; Felipe Bala (Bruno Melo), Edimar, Lima e William Simões; Guto (Juliano), Juninho, Dudu Cearense e Everton; Jean Mota (Clebinho) e Anselmo. Técnico: Marquinhos Santos
 
Sport 1
Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê (Christianno); Rithely, Serginho, Gabriel Xavier (Luiz Antônio), Lenis (Fábio) e Vinícius Araújo; Túlio de Melo. Técnico: Paulo Roberto Falcão.
Local: Arena Castelão, em Fortaleza. Árbitro: Ranilton Oliveira de Sousa (MA). Assistentes: Carlos André Pereira e Fernando de Sousa (ambos do MA). Gols: Anselmo (3 min do 1º), Jean Mota (31 min do 1º) e Túlio de Melo (47 min do 1º). Cartões amarelos: Durval, Renê (S), Everton (F).

Em nenhum sentido, a nova formação do Sport não funcionou. Com uma marcação frouxa no meio de campo e sem poder de ataque, com Gabriel Xavier apagado, os rubro-negros foram amplamente dominados pelo Fortaleza, nos piores 30 minutos do time pernambucano na temporada.
E não houve nem tempo para respirar. Logo aos três minutos, Jean Mota passou como quis por Renê e cruzou para Anselmo, livre de marcação na pequena área, completar de cabeça, sem precisar sair do chão. Pela sexta vez, nos últimos oito jogos, os rubro-negros saiam atrás do marcador.
Até os 23 minutos, os donos da casa criaram mais três boas chances de ampliar. Pelo lado do Sport, sem conexão entre meio de campo e ataque, cabia a Rithely e Durval tentar criar algo ofensivamente, com ligações diretas. Uma nitída prova de que a escalação de Falcão deu errado.
Para piorar, Matheus Ferraz colocou mais uma falha nas sua coleção de erros imperdoáveis em 2016. Sem explicação, o zagueiro deu um presente para Juninho, dentro da área. O camisa sete do Fortaleza achou Jean Mota, que ampliou, aos 31 minutos: 2×0. Foi a gota d’água para Falcão, que resolveu mexer na equipe e voltar ao esquema antigo, com a entrada de Luiz Antônio na vaga de Gabriel Xavier.
A mudança melhorou o Sport, que acertou a marcação e, enfim, passou a criar. O primeiro chute na partida viria aos 36 minutos, com Lenis. No segundo ataque, aos 47, o Leão conseguiu diminuir. Após esforço de Durval no cruzamento, Túlio de Melo completou para as redes. Pelo que apresentou, os rubro-negros foram para o vestiário “no lucro”.
 
Segundo tempo
Na etapa final, Falcão realizou outra mudança tática na equipe, que passou a atuar pela terceira vez de forma diferente na partida. O volante Serginho passou a atuar como terceiro zagueiro, o que possibilitou liberar mais os dois laterais. O confronto seguiu equilibrado. Até os 16 minutos, cada uma das equipes ameaçou uma vez. Ambas em cobranças de falta. A primeira jogada trabalhada só ocorreu aos 20 minutos, com o Fortezala. Juninho recebeu dentro da área e obrigou Danilo Fernandes a fazer outra boa defesa. A essa altura, no entanto, o Sport já havia conseguido equilibrar o jogo.
Faltava, porém, um maior poder de penetração. Por muitas vezes, o time chegava até inteiro na frente, mas se resumia a levantar a bola na área. E não do fundo, como gosta Falcão, mas sim da intermediária. O famoso “chuveirinho”. Muitas vezes com Durval no papel de alçar na área. Assim, a melhora do Sport na partida não foi suficiente para evitar a primeira derrota do Leão no Nordestão.
Ficha do jogo
Fortaleza 2
Ricardo Berna; Felipe Bala (Bruno Melo), Edimar, Lima e William Simões; Guto (Juliano), Juninho, Dudu Cearense e Everton; Jean Mota (Clebinho) e Anselmo. Técnico: Marquinhos Santos
 
Sport 1
Danilo Fernandes; Samuel Xavier, Matheus Ferraz, Durval e Renê (Christianno); Rithely, Serginho, Gabriel Xavier (Luiz Antônio), Lenis (Fábio) e Vinícius Araújo; Túlio de Melo. Técnico: Paulo Roberto Falcão.
Local: Arena Castelão, em Fortaleza. Árbitro: Ranilton Oliveira de Sousa (MA). Assistentes: Carlos André Pereira e Fernando de Sousa (ambos do MA). Gols: Anselmo (3 min do 1º), Jean Mota (31 min do 1º) e Túlio de Melo (47 min do 1º). Cartões amarelos: Durval, Renê (S), Everton (F).